Virgem de Arthemis
Durante vinte e sete anos servi à Arthemis. Guerreira indomável e livre, dispensei todos os miseráveis homens que surgiam em minha vida. Ofereci meu corpo apenas à Deusa, casta permaneci.
Até que a virgindade passou a ser um fardo, pesado demais até para uma guerreira. Sucumbi aos prazeres efêmeros proporcionados por outro corpo. De caçadora a caça, sentindo as delícias de ser abatida.
O sangue que escorre é Seu, não do caçador viril e incansável que urra sobre mim. Arranho suas costas, mas sou mordida no pescoço, como cervo morto por feroz lobo. Desfaleço nos braços do caçador, chorando de alegria e dor. Me perdoa, Arthemis!
Até que a virgindade passou a ser um fardo, pesado demais até para uma guerreira. Sucumbi aos prazeres efêmeros proporcionados por outro corpo. De caçadora a caça, sentindo as delícias de ser abatida.
O sangue que escorre é Seu, não do caçador viril e incansável que urra sobre mim. Arranho suas costas, mas sou mordida no pescoço, como cervo morto por feroz lobo. Desfaleço nos braços do caçador, chorando de alegria e dor. Me perdoa, Arthemis!
A poetisa ve com enfeites, suas quedas e martirio. Saiba que o cacador, ainda é caca ao próprio instinto.
ResponderExcluirContinue a lida, escrava de si. Brande gentilezas e disfarce seus tormentos em tons medíocres.
Quando entre lobos, uivara.
Do irmao amado que a espreita, ate.
22 998713595